sexta-feira, 3 de junho de 2011

Professores acabam greve, mas ameaçam voltar a parar se descontos não forem reembolsados

Os professores da rede estadual de ensino decidiram encerrar a greve iniciada há um mês, mas garantiram que voltarão a parar as atividades caso o Governo do Estado não reembolse os descontos efetuados sobre os contracheques de maio.
A categoria ainda ingressará na Justiça com ações pela implantação do piso nacional do magistério como vencimento.
Os representantes sindicais dos professores dizem que o governo atingiu os R$ 1.150 com bolsa e gratificações.
A decisão de encerrar a greve foi aclamada em assembléia realizada esta tarde no Lyceu Paraibano, centro de João Pessoa, acatando determinação do desembargador Romero Marcelo da Fonseca, do Tribunal de Justiça do Estado, que em despacho monocrático determinou a suspensão do movimento e imputou multa diária de R$ 20 mil.
Queda de braços
Nesta quinta-feira 2 a greve completava exatamente um mês - período em que mais de 400 mil alunos da rede estadual de ensino ficaram sem aulas. Contrariando as expectativas, a maioria deles apoiou o movimento.

Ao longo do mês, ocorreram uma sucessão de negociações - todas mal sucedidas.
Na última segunda-feira, ao descobrirem que o Governo do Estado havia descontado os dias parados – praticamente zerando os contracheques – os professores ocuparam o Palácio da Redenção, de onde foram expulsos. 
O caso ganhou repercussão nacional, engrossado por denúncias de que os cortes haviam sido aplicados de forma indistinta – atingindo até aposentados.

Os professores retornarão às salas de aulas na próxima segunda-feira 6.
PortalCorreio

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