quinta-feira, 9 de junho de 2011

Servidores da UFPB entram em greve e UFCG também adere ao movimento

            

Servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram ontem, durante assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintes-PB), aderir à greve deflagrada pela categoria na última segunda-feira em todo o país. A partir de hoje, os campi da UFPB localizados em João Pessoa, Rio Tinto, Mamanguape, Campina Grande, Patos, Sousa, Cajazeiras, Cuité e Sumé funcionarão com apenas 30% do efetivo, que representa 1.680 funcionários para todos os nove campi. Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão o reajuste salarial, piso de três salários mínimos e step de 5%, isonomia salarial com cargos do executivo federal e abertura de concurso público. 
A assessoria de imprensa da UFPB informou que as negociações ocorrem em Brasília, diretamente com o comando de greve de todas as universidades federais que aderiram à greve, mas o reitor Rômulo Polari espera que o movimento não atinja os serviços essenciais da instituição.
O movimento grevista que acontece em todo o país já paralisou as atividades de 16 universidades federais. No Nordeste, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e as Universidades Federal e Rural de Pernambuco (UFPE e UFPRPE),  desde ontem estão funcionando com efetivo mínimo. Segundo o presidente do Sintes-PB, Rômulo Xavier, durante a greve, serviços básicos da UFPB, como o Hospital Universitário Lauro Wanderley, a Biblioteca Universitária, os laboratórios e as coordenações dos cursos, devem continuar funcionando com 30% de seu efetivo total (5.600 em todo o Estado), o que representa cerca de 1.680 funcionários distribuídos entre os campus de João Pessoa, Rio Tinto, Mamanguape, Campina Grande, Patos, Sousa, Cajazeiras, Cuité e Sumé. 

                                  
Os cerca de 1,6 mil servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também iniciaram ontem uma paralisação dos serviços por tempo indeterminado, acompanhando o movimento nacional liderado pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra). De acordo com o Sindicato dos Servidores da UFCG, o SINTESUF/IINTERPB, a greve abrangerá todos os sete campi da universidade, em Campina Grande, Cuité, Sumé, Pombal, Patos, Sousa e Cajazeiras.

JornalParaiba  

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