sábado, 29 de janeiro de 2011

Médicos cobram ação do governo e dizem: crise é grave

Nota emitida pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba revela que a crise na saúde é grave. No documento, os médicos ainda cobram do Governo do Estado garantias de pagamentos dos salários dos profissionais.
- Com o período de transição governamental já se passaram 26 dias e ainda não foi elaborada nenhuma minuta de contrato, diz o presidente da Cooperativa dos Cirurgiões – Coopercir-PB, Marcos Maia.
Os cirurgiões entraram em greve desde o final do ano e estão com salários atrasados desde setembro. Além da quitação dos débitos, querem efetivação de seus contratos.
Veja íntegra da nota:
Diante da paralisação dos cirurgiões do Hospital Arlinda Marques, Tarcísio Campos, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba – SIMED/PB, afirma que os problemas no setor de saúde são graves e os médicos não podem ser culpados por uma situação que independe da vontade deles.
De acordo com Marcus Maia, presidente da Cooperativa dos Cirurgiões – Coopercir-PB, os médicos querem apenas trabalhar e só exigem que seja feito um contrato e tenham garantia do pagamento dos atrasados.
O presidente do SIMED/PB defende que a prioridade é a saúde e afirma que não é possível aceitar que a situação possa terminar em tragédia.
"Não devemos ‘burocratizar’ essa negociação, a população não merece.
O pior é que essa mesma situação é enfrentada pelas outras cooperativas. Já existe por parte da Cooperativa de Ortopedistas uma notificação ao Sindicato dos Médicos dando prazo para que se resolva também essa situação de prestação de serviço sem contrato.
É até difícil de entender como pagam por um serviço se não existe contrato. Uma coisa é certa: quando existe vontade política de resolver se resolve, principalmente quando o bom senso prevalece”, argumenta.
Para o SIMED/PB a situação só será resolvida de fato com a realização de concurso público no qual os profissionais sejam valorizados e tenham segurança quanto a seus vínculos de trabalho, sendo necessário, para tanto, revisão urgente do PCCR da Saúde. “Se não for feito dessa maneira continuaremos vendo concursos esvaziados”, conclui Tarcisio Campos.

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